Simples que te amo Sempre.
J. Norinaldo.
Naquela simplicidade
morava a felicidade
em uma simples casinha,
que era pobre porém minha
e tinha espaço de sobra,
tinha milho e feijão,
e se arrastando pelo chão
os belos pés de abóbora,
tinha pássaros cantando
e o céu eu via inteiro,
e em um grande canteiro
toda a beleza das flores,
com rosas de todas as cores,
cravos, gerânios jasmim,
e o regador servia
de chuveiro para mim.
Ah! Meu Deus
quanta saudade,
do meu cantinho no mato,
da colina do regato
do meu pé de flamboyant,
do sabiá na parreira
cuja canção ainda lembro
e de setembro a setembro
me acordava de manhã.
Ah! Meu Deus
quanta saudade
do meu cantinho no mato,
hoje vendo esse retrato preto
e branco solucei,
só eu sei o quanto sofro
com essa linda lembrança,
do meu tempo de criança
quando fui feliz de verdade,
pode parecer incrível,
nem meu amigo invisível
veio comigo morar na grande cidade.
As vezes em sonho volto
a correr pela colina,
ouço o galo de campina
cantar na minha janela,
na trepadeira florida
como a moldura de uma tela,
que a vida pintou para mim
com o pincel do amor
e que o destino apagou
como a chama de uma vela.
Aquela casinha simples
de madeira sem pintura,
era a mais bela gravura
que minha mente guardou,
assim como a natureza,
toda aquela beleza agradeço
sempre e louvo a Deus ...
O Seu Criador.
Simples que te amo Sempre
Angélica Gouvea
S enti em meu peito
I minente desejo de voltar
M ergulhar na simplicidade
P eculiar daquele lugar
L indos campos verdejantes
E um coração feliz e pulsante
S abia bem como aproveitar.
Q uanta coisa a vida ensina a
U ma criança pequenina
E que na vida se destina
T er agora que lutar
E o direito de morar
A cidade grande apavora
M achuca quem demora
O seu lugar encontrar.
S im, sentir saudade é bom
É ouvir de novo no mesmo tom
M ilhares de passarinhos.
P oder correr livremente
R eceber de Deus este presente
E viver de novo plenamente.
J. Norinaldo.
Naquela simplicidade
morava a felicidade
em uma simples casinha,
que era pobre porém minha
e tinha espaço de sobra,
tinha milho e feijão,
e se arrastando pelo chão
os belos pés de abóbora,
tinha pássaros cantando
e o céu eu via inteiro,
e em um grande canteiro
toda a beleza das flores,
com rosas de todas as cores,
cravos, gerânios jasmim,
e o regador servia
de chuveiro para mim.
Ah! Meu Deus
quanta saudade,
do meu cantinho no mato,
da colina do regato
do meu pé de flamboyant,
do sabiá na parreira
cuja canção ainda lembro
e de setembro a setembro
me acordava de manhã.
Ah! Meu Deus
quanta saudade
do meu cantinho no mato,
hoje vendo esse retrato preto
e branco solucei,
só eu sei o quanto sofro
com essa linda lembrança,
do meu tempo de criança
quando fui feliz de verdade,
pode parecer incrível,
nem meu amigo invisível
veio comigo morar na grande cidade.
As vezes em sonho volto
a correr pela colina,
ouço o galo de campina
cantar na minha janela,
na trepadeira florida
como a moldura de uma tela,
que a vida pintou para mim
com o pincel do amor
e que o destino apagou
como a chama de uma vela.
Aquela casinha simples
de madeira sem pintura,
era a mais bela gravura
que minha mente guardou,
assim como a natureza,
toda aquela beleza agradeço
sempre e louvo a Deus ...
O Seu Criador.
Simples que te amo Sempre
Angélica Gouvea
S enti em meu peito
I minente desejo de voltar
M ergulhar na simplicidade
P eculiar daquele lugar
L indos campos verdejantes
E um coração feliz e pulsante
S abia bem como aproveitar.
Q uanta coisa a vida ensina a
U ma criança pequenina
E que na vida se destina
T er agora que lutar
E o direito de morar
A cidade grande apavora
M achuca quem demora
O seu lugar encontrar.
S im, sentir saudade é bom
É ouvir de novo no mesmo tom
M ilhares de passarinhos.
P oder correr livremente
R eceber de Deus este presente
E viver de novo plenamente.