J U R E M A - PE
( A minha Terra Natal)
Ai, ai! ... Jurema querida, Jurema ferida, Jurema sofrida! ...
Quantos sobre o teu solo gozaram de tranquilidade em suas vidas?
Quantos não foram aqueles que sobre o teu nome e face pisotearam?
Quantos que não souberam agradecer-te pelo teu confortável clima
Tuas frutas, tuas sombras, teus produtos alimentícios
Extraídos de tuas produtivas terras, teu abrigo?
Tua água do açude, a água doce da Lajinha, e do Cacimbão,
Para servirem-se em gasto, para higiene e outras utilidades, desde os mais antigos! ...
Foram muitos os que curtiram a Feira Semanal no dia de Sábado
As festas do Natal e Fim-de-Ano, ocorridas sobre teu solo abençoado!
Assim, como, outras tradicionais festas que no Calendário Anual Informa
Teus filhos que na maioria se amavam, outros se odiavam e, desta forma
Deste conforto a todos, que em ti habitam e habitaram, até os que no final de suas vidas para sempre descansam na tua
Profunda terra, sepultados
Outros, antes disso, se mudaram em busca de outras plagas,
Para nelas aventurarem suas sortes noutros recantos
Aqueles que de ti estão distantes, naturalmente, um dia
Lembram teus encantos, com saudades
Dos dias vividos, em alegria, na tristeza ou dor, enfim, venceram suas dificuldades ...
No presente, recordam e, agradecem a ti como tributo,
As épocas desfrutadas em ti, de plenas Felicidades!!!
Jandira, 18 de setembro de 2013.
Otoniel da Costa - Poeta- Escritor - Cappaz.