Perséfone
Quando menina sentava-me no meio fio da calçada
Preferia as noites estreladas... Como sonhava!
Um pequenino coração, dubio e cheio de fé
Buscava inspiração no disco frio de prata!
Amiga lua que me assistia...
E ainda infante vertia de minha alma
triste e saudosa poesia...
Misturava-me aos ventos noturnos
ignorava o chamado adulto...
O frio não haveria de me matar
Salteador algum haveria de me raptar
Ainda infante uma saudade desconhecida
Eu precisava chorar!
Folhas e folhas decoradas com flores e corações
Folhas e folhas perdidas no tempo...
E minha assinatura era a cruz bendita
Sendo escalada por uma serpente maldita...
Donde vinham minhas inspirações?
E quando dormia, para os céus da Grécia eu fugia
Tornava-me águia sedenta em alcançar o Olimpo
buscava nos velhos os olhos astutos da coruja de Atena
Quando acordava embora luz passasse pelas arestas de minha janela
Vivia eu em trevas... Perséfone em seu tempo de sombras
sonhando com seu tempo de primavera!
Hermes com seus olhos verdes e profundos
Chega com a luz e novamente no campo colho minhas flores...
Esmeraldino olhar que é brilho estrelar nos céus de minha adoração...
A noite termina e minha alma pelo o sol espera...
O Hades pode ser passado...
Mas ainda temo o presente, o que há de me ser
Se teu amor, amado meu, for triste quimera?
Sombria Perséfone guardando os pórticos do inferno
seduzindo o demônio e favorecendo os heróis de minha era...
Sempre coberta de escuridão, mas um mar profundo de estrelas
Sonha com a eterna primavera!
E enquanto “eu” for “eu”... Dormirei a maresia do Egeu
sua liturgia e sua magia... Serei amiga dos deuses
E mesmo que meu amor tenha nascido no deserto
E amaldiçoado pelas águas do Nilo...
Mesmo que meus joelhos se dobrem para Elohin...
Os céus da Grécia guardam meus sonhos sem fim...
Quando menina sentava-me no meio fio da calçada
Preferia as noites estreladas... Como sonhava!
Um pequenino coração, dubio e cheio de fé
Buscava inspiração no disco frio de prata!
Amiga lua que me assistia...
E ainda infante vertia de minha alma
triste e saudosa poesia...
Misturava-me aos ventos noturnos
ignorava o chamado adulto...
O frio não haveria de me matar
Salteador algum haveria de me raptar
Ainda infante uma saudade desconhecida
Eu precisava chorar!
Folhas e folhas decoradas com flores e corações
Folhas e folhas perdidas no tempo...
E minha assinatura era a cruz bendita
Sendo escalada por uma serpente maldita...
Donde vinham minhas inspirações?
E quando dormia, para os céus da Grécia eu fugia
Tornava-me águia sedenta em alcançar o Olimpo
buscava nos velhos os olhos astutos da coruja de Atena
Quando acordava embora luz passasse pelas arestas de minha janela
Vivia eu em trevas... Perséfone em seu tempo de sombras
sonhando com seu tempo de primavera!
Hermes com seus olhos verdes e profundos
Chega com a luz e novamente no campo colho minhas flores...
Esmeraldino olhar que é brilho estrelar nos céus de minha adoração...
A noite termina e minha alma pelo o sol espera...
O Hades pode ser passado...
Mas ainda temo o presente, o que há de me ser
Se teu amor, amado meu, for triste quimera?
Sombria Perséfone guardando os pórticos do inferno
seduzindo o demônio e favorecendo os heróis de minha era...
Sempre coberta de escuridão, mas um mar profundo de estrelas
Sonha com a eterna primavera!
E enquanto “eu” for “eu”... Dormirei a maresia do Egeu
sua liturgia e sua magia... Serei amiga dos deuses
E mesmo que meu amor tenha nascido no deserto
E amaldiçoado pelas águas do Nilo...
Mesmo que meus joelhos se dobrem para Elohin...
Os céus da Grécia guardam meus sonhos sem fim...