“Velha Senhora”
Bate o vento no meu rosto,
E me diz vamos embora,
Tão sombrio como a noite,
De tristeza por ti choro.
As lembranças são confusas,
Com os dias de agora,
Bate os sinos das auroras,
Na capela da minha história.
Tão depressa eu escrevo,
O fantasma ronda a obra,
Nos tremor dos velhos dedos,
No aroma da velha senhora.
Pensamentos são palavras,
Que são traços da minha alma,
São perfeitos no querer,
Na doçura que me acalma.
Face a face eu me vejo,
De esperança e de coragem,
Curto a vida dia a dia,
Nos galhos moveis da saudade.
Neire Luiza Couto 23/09/2013