E VIVA A POESIA


Como chovia, naquela triste noite,
o que para mim era um açoite,
com sua saudade a me queimar...
E na dor da febre, que tanto ardia,
chorando, a alma, aos céus pedia,
para sua imagem, da mente apagar...

Lembro, que por seu nome chamava,
em silêncio, então por voce chorava,
achando que queria, da vida despedir...
Como já não estava mais em meu viver,
tudo para mim, começou a escurecer,
só a solidão, devagar a me consumir...

Foi triste, mas isso aconteceu de fato,
pois o que estou dizendo nesse relato,
na minha juventude, aconteceu um dia...
Mas, tive uma força, que veio me socorrer,
começei nas tardes, para ela escrever,
e descobri a cura, escrevendo poesia...

 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 06/10/2013
Reeditado em 06/10/2013
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