SÚPLICA.
Enxuga este pranto exponencial
E carrega de mim esta saudade indômita
Alivia esta dor aguardente em chamas
E canta a os albores da calmaria
Coloca em meus olhos o colírio da presença
E nas minhas mãos os afagos ternurados
Reverbera meus pensamento seculares
Para que cheguem a ti como raios solares
Se pedir perdão preciso for a este coração
Pedirei, mas não renuncio ao querer-te
Ao meu lado, ao nosso lado, hoje, sempre
Nas quatro estações das nossas vidas.
Dedico este poema a todas as mães que tem filhos morando longe, em outros países, assim como eu.