VENTO NOTURNO
(Sócrates DiLima)
É boca de uma noite qente,
O vento rosna lá fora,
Como um animal imponente,
á espreita, náo quer ir embora.
Ai vem a chuva repntina,
Cheiro de terra no ar,
De repente a saudade da menina,
Que me redespertou meu amar.
E venta um vento molhado,
Meu coraçáo pensativo
Uma vontade de sair lá fora "pelado",
Banhar na saudade que traz a chuva e mil motivos.
Um vento noturno diferente,
Que me toma e me absolve,
De pensamentos excludente,
Que me faz triste e nada resolve.
Este meu amor é insubstituível,
Único, verdadeiro e inteso e jamais covarde,
Em espera, nada me fará mudar, é irremovivel,
Da distancia o vento noturno traz insana saudades.