A uma pequena muito querida

Ah, querida,

acredite em mim quando eu lhe digo:

eu não lhe faria nenhum mal.

Se você deixasse para sempre,

quando eu poderia saber?

E como eu perceberia

que este abridor de garrafas é você?

Eu só queria lhe ver.

Eu só queria saber de você.

Aquele amor acabou

e, mesmo sendo mentira,

o amigo fiel se viu distante.

E não há mais amor e ódio.

Há um pedaço vazio de infinito

em minha confusão

retornando à mente

antes consumida por seu vício.

Dom Cervantes
Enviado por Dom Cervantes em 25/09/2013
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