Cantando ao Mar

O rio se alonga ao mar

O mar maior buscado

E vens

Amada

Com as águas do meu amor antigo.

Ou com a tonalidade mais forte de voz, cantando:

As rosas e os sonhos

Circunvagam ainda

E as juremas

E nós amando à noite.

Passados tantos anos,

Já não somos os jovens sonhadores,

Que ficavam na Praça,

Sentados nos bancos de cimento,

Em meio aos canteiros de rosas.

Não tem mais os jardins com flores bonitas,

Nem as moças passeando de braços dados,

Nem a poesia que arrebentava dentro de nós,

Rebeldes e livres,

Recitando Edinor Avelino:

Canta agora que a tua voz esta viva!

Canta porque tua voz se apagará.

E que por mim cantais aos ventos em sinos.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 21/09/2013
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