CHOVIA...

Não sei porquê! Por que chovia?

nesses aguaceiros sempre te via!

Águas agitadas, nervosas corriam,

misteriosamente sumiam, para onde iam?

Chovia no dia em que tudo iniciara,

chovia no dia quando tudo terminara!

Simplesmente nas águas começaram,

dramaticamente nas águas terminaram!

Uma chuva forte, impiedosa caia,

o céu se escondeu do arrebol,

um tempo cinza, nebuloso, fazia!

Juro! Chamei! Implorei pelo sol!

Não veio! Nessa tarde fiquei só!

Trovões, raios, uma enxurrada sem dó!

As águas levaram nossos sonhos,

carregando todos os nossos anseios!

Não sei porque, tinha que chover,

e a fúria do tempo, não quis ceder,

dizimando nossos castelos de ilusões,

trazendo à tona problemas sem soluções...

Chove! E cada vez, chove mais,

as poças d'água são profundas, fatais!

Nas chuvas resquícios de felicidade,

morrendo aos poucos nas poças da SAUDADES...

Domingo Lage
Enviado por Domingo Lage em 07/09/2013
Reeditado em 10/10/2015
Código do texto: T4470875
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