E muito perto...
Sinto saudade das flores,
Daquelas flores tão belas.
Que, com suaves olores,
Invadiam minha janela.
Mas, sem mais nem porquê,
De repente, elas sumiram.
Cadê as flores, cadê?
As belas flores partiram.
Agora toda manhã,
Eu escancaro as janelas.
Depois, fico no meu divã,
Apenas pensando nelas.
Ah! Se neste momento
Eu reaprendesse a voar.
Eu iria junto com o vento,
As belas flores buscar.
Lá, onde foram colhidas,
Conheço bem o lugar.
É longe das avenidas
E muito perto do mar!...