O PERFUME DO ALECRIM

 Naquele tempo, andaria do norte ao sudeste,
subiria sem escalas todo o monte Evereste,
lembro, como era tão doce a presença sua.
Quando meu olhar, com o seu encontrava,
nenhum momento calculei, o quanto te amava,
se me pedisse, ia te buscar, um pedaço da lua...
O quanto te queria,
não cabe em poesia,
e a saudade continua...

Olhar, que iluminava tanto o meu caminho,
bastava somente um segundo desse carinho,
para que minha alma, então feliz sorrisse...
Saudades e lembranças daquele eterno amor,
que agora só vive na mente desse trovador,
quando um dia...Te quero muito! Me disse...
Queria faze la feliz,
mas, pedir algo, nunca quiz,
nem sequer um beijo, pedisse...

Como tudo tem início, tudo tem um começo,
um meio trágico, que no fundo não mereço,
ela foi a flor, hoje sem cor,uma seca jasmim...
Enganou me o destino, aquela flor que brilhava,
numa tarde de chuva, chorando a enterrava,
sem vida, sem flores, enterrei com ela meu fim...
Vejo uma planta esverdeada,
que perfuma a madrugada,
o seu nome e alecrim..
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 31/08/2013
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