Espera.
Noite fria sem alento,
Sem balanço,
Sem abraço.
A roda que gira,
Retorna na ida,
Antes da esquina.
Olhando para trás,
Um rastro se faz,
Do vento voraz.
Um trato desfeito,
Sem nenhum jeito,
Aperta o peito.
Quem dera se a roda,
Na sua volta,
Trouxesse de volta,
O bem precioso,
Afastasse, da noite, o frio doloroso,
Com um abraço gostoso.