TÃO LONGE DA GENTE

Cheiro de maresia,

que a brisa me traz.

Uma noite vadia,

você, nunca mais.

A lua se escondia,

para não me ver chorar,

numa cama vazia.

Você não vai voltar.

Trago, no olhar, nostalgia,

sem forças até pra sorrir.

Peito que é só poesia,

você, nela, vai surgir.

Madrugada sombria,

passa sorrateiramente.

Ao longe, nasce mais um dia,

você tão longe da gente.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 24/08/2013
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