Tempo
Há quanto não vejo
Sol da noite nascer
Tristeza em lágrimas rir
Dor em alegria crescer
Cansado de ver já estou
Do ódio que julga o amor
Do medo que cega o sorriso
Da melancolia trazendo a dor
Do sorriso sincero e quente
que o olhar apaixonado sente
ao ver o amor diferente
que alguém pode te oferecer
Esquecer do medo e a luta
que a vida sofrida insulta
e a cada momento sozinho
nos mata e nos faz adoecer
Abraço quente apertado
Que une corações maltratados
e mostra que sozinho na vida
Não há para onde ir
A noite fria de Outono
o beijo doce e medroso
A compaixão sincera nos olhos
E o aperto de ver o partir
Dor a alegria levou
Saudade a lembrança esqueceu
coração na gaiola trancou
sozinho o menino morreu