QUANDO OLHO PARA O CEÚ

Sempre que para o céu eu olho

Da me uma vontade de asa ter

Não me importo se na chuva me molho

Mas o meu desejo tenho que viver.

Não sei se ainda o amor existe

Dentro do teu nobre coração

Mas a saudade minha companheira insiste

Em querer ter ver para gozar esta emoção.

Quando as estrelas começam a brilhar

E na tendência de ofuscar a minha visão

Aumenta a minha vontade de chorar

Aumenta ainda mais minha solidão.

Com a minha mente então perturbada

Porque sei que você jamais voltará

Sinto me tão só e consternada

Mas também sei que tudo um dia passará.

Sei que fomos dois aventureiros

A buscar um pouquinho de ilusão

O luar se fez então companheiro

Mas se afastou nos deixando na escuridão.

Sinto que estou vivendo momentos de loucura

Quando a tua voz em meus ouvidos se faz ouvir

Sinto me a mais infeliz de toda a criatura

Porque você não disse adeus na hora de partir.

Este teu amor que minha vida alimentava

E pensando ser ele mais forte do que o alimento

Hoje vejo que lá no fundo você me enganava

Sem saber tornou a minha vida num tormento.

ANGELICA ARANTES

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 17/08/2013
Código do texto: T4438329
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