SAUDADES NO OLHAR

A moça em sua janela,

os homens, enlouquecia.

Sorriso doce de donzela,

olhos de pura magia.

A moça fingia não ver

o tanto que era desejada,

por todos, que sonhavam ter

seus dengos, pela madrugada.

A moça de colo formoso,

cabelos jogados ao vento,

tinha um jeito carinhoso,

musa do meu pensamento.

A moça, um dia, partiu,

se foi para não mais voltar.

Com ela, meu sonho seguiu.

Comigo, saudades no olhar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 12/08/2013
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