O silêncio deste quarto
nesta penumbra tão vazia...
vazio que sinto como quando
olho um banco de praça
sozinho, ali, abandonado na noite
e esse silêncio incomoda
como um barulho ensurdecedor
e tento de tudo me livrar
nada, nada tiro da minha mente
profana
que me amordaça
me cala, me devora
com vozes e palavras
e me suprimi
e corta, degola a garganta,
pois choro
deságuo
quem sabe assim leva
leva tudo isso de mim
vá pensamento, vá!
Quero repousar,
dormir
preciso sonhar, me abrigar.
nesta penumbra tão vazia...
vazio que sinto como quando
olho um banco de praça
sozinho, ali, abandonado na noite
e esse silêncio incomoda
como um barulho ensurdecedor
e tento de tudo me livrar
nada, nada tiro da minha mente
profana
que me amordaça
me cala, me devora
com vozes e palavras
e me suprimi
e corta, degola a garganta,
pois choro
deságuo
quem sabe assim leva
leva tudo isso de mim
vá pensamento, vá!
Quero repousar,
dormir
preciso sonhar, me abrigar.
E de tudo ainda existem as sombras
incansáveis a me seguir
seguem-me sem piedade
arrastando-me pra solidão.
Nas músicas deixo-me vasculhar
e a escuridão continua aqui
rastreando
como fantasmas
a afrontar minha paz,
mas como pedi
essa noite só preciso dormir.
Deixe-me ver o pôr do sol pela manhã logo cedo
com flores na minha varanda...
incansáveis a me seguir
seguem-me sem piedade
arrastando-me pra solidão.
Nas músicas deixo-me vasculhar
e a escuridão continua aqui
rastreando
como fantasmas
a afrontar minha paz,
mas como pedi
essa noite só preciso dormir.
Deixe-me ver o pôr do sol pela manhã logo cedo
com flores na minha varanda...