FRÊMITO DESEJO
Pela incrustação de degredadas fantasias
O acúmulo de pensamentos desencontrados
Sôfregos são os instantes de íntima carência
Onde meu ser é povoado de púgeis imagens
Com todo o frêmito que ecoa em meu coração
Posto que essa movimentação em mim atroe
Como se meu coração fosse algo assim distrófico
E tudo que em torno orbita são de todo consectários
Que me liberta de tantos inavegáveis truísmos
De tantas superficialidades de hodierno momento
Pela insertação de atemporais desconstruções
Através de nossas idiossincrasias ondulantes
Trazidas pelo zéfiro que advêm de íntima geografia
E pousando no ressonante espaço de meu silêncio
Peculiar ante o envolvimento envolto pelo nonsense
Autóctone que sou dessas tuas distantes terras
Por conta de este meu inexorável querer-te infindamente
Acoplado ao férreo desejo de sentir tua concupiscência
Fazendo teu teus aromas e sabores toda á minha virilidade
Até que o torpor tome conta de nossa incomensurável excitação
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