FRÊMITO DESEJO

Pela incrustação de degredadas fantasias

O acúmulo de pensamentos desencontrados

Sôfregos são os instantes de íntima carência

Onde meu ser é povoado de púgeis imagens

Com todo o frêmito que ecoa em meu coração

Posto que essa movimentação em mim atroe

Como se meu coração fosse algo assim distrófico

E tudo que em torno orbita são de todo consectários

Que me liberta de tantos inavegáveis truísmos

De tantas superficialidades de hodierno momento

Pela insertação de atemporais desconstruções

Através de nossas idiossincrasias ondulantes

Trazidas pelo zéfiro que advêm de íntima geografia

E pousando no ressonante espaço de meu silêncio

Peculiar ante o envolvimento envolto pelo nonsense

Autóctone que sou dessas tuas distantes terras

Por conta de este meu inexorável querer-te infindamente

Acoplado ao férreo desejo de sentir tua concupiscência

Fazendo teu teus aromas e sabores toda á minha virilidade

Até que o torpor tome conta de nossa incomensurável excitação

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 08/08/2013
Código do texto: T4425541
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