NAVEGANTE DO TEMPO

Navego por águas incertas do tempo

Mas tendo como meta você meu porto

Insuflando todo o meu masculino ensejo

Recompondo-me com toda resiliência

Depois de lhe sorver sofregamente

Sem ilidir toda essa minha sede de ti

Aduzindo claramente os meus desejos

Pela clara excitação já então latejante

Na ânsia de sentir o sabor de teu suor

Saciar minha sede com tua doce saliva

Sentir tuas garras rasgando minha carne

E o som delirante de teus excitantes gemidos

Nas dimensões que sabemos nunca abstidas

No jogo do prazer que nos jogamos com todo afã

Nas vontades de ti a tempos em mim esculpidas

Mesmo diante das desconstruções do medo

Dos sussurros ainda tão presente desta tua voz

De tantos planos absortos nos espaços da saudade

Procuro entender todas as nuances de teu tempo

Mesmo na atemporalidade do que sonhei para nós

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 01/08/2013
Código do texto: T4414916
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