NAVEGANTE DO TEMPO
Navego por águas incertas do tempo
Mas tendo como meta você meu porto
Insuflando todo o meu masculino ensejo
Recompondo-me com toda resiliência
Depois de lhe sorver sofregamente
Sem ilidir toda essa minha sede de ti
Aduzindo claramente os meus desejos
Pela clara excitação já então latejante
Na ânsia de sentir o sabor de teu suor
Saciar minha sede com tua doce saliva
Sentir tuas garras rasgando minha carne
E o som delirante de teus excitantes gemidos
Nas dimensões que sabemos nunca abstidas
No jogo do prazer que nos jogamos com todo afã
Nas vontades de ti a tempos em mim esculpidas
Mesmo diante das desconstruções do medo
Dos sussurros ainda tão presente desta tua voz
De tantos planos absortos nos espaços da saudade
Procuro entender todas as nuances de teu tempo
Mesmo na atemporalidade do que sonhei para nós
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