Doce d’ocê

Eu ando um tantão cansado,
trabalhando com intensidade,
até pareço um executivo sem fé,
um "workaholic" tarado,
e ainda carrego esta mochila pesada
cheia de saudade.
Lá looooooooonge chamego e felicidade.
Posso estar meio calado,
mas não paro de pensar em você.
 
Eu me encontro manhoso
vencido por estes quilômetros.
Beijinho na boca só, eu não quero.
Quero eu em você e você em mim.
Quero com você entrar numa astronave,
trancar a porta,
dar a partida e esquecer o resto.
Quero a arte suave
que você e eu bem conhecemos.
Quero com você lutar Jiu Jitsu de amor.
Quero mais, muito mais!
Quero tudo de você:
abraço, carinho e gozo.
 
Depois, pra repor a energia
e eu ficar mais "xônado",
pra me conquistar sem fim,
aceito uma prenda destas de São João.
Pode ser: mingau de milho, canjica
ou algo de amendoim.
Mas se for dar trabalho,
faz meu predileto que é "rapidim",
me faz um arroz doce,
temperado de alegria,
com doce d’ocê.

 
(imagens obtidas da internet, todos os créditos aos seus criadores)