SAUDADE INFINDA
Por bocas alheias eu fico sabendo de ti
E silencio essa interminável saudade
Que lateja no peito noite e dia.
Porque te ausentas assim?...
Passo as noites vagando pela casa
Olhando as paredes,
Elas nada me dizem
Mas em tudo tu estás!
A solidão é um assombro
Que junto à tristeza
Vai minando-me as forças...
E imersa no vácuo, no buraco negro
Desse silêncio infindo,
Eu consigo ouvir tua voz ao longe
dizendo-me: "espera-me sorrindo"!
Denise Flor©