SAUDADE INFINDA

Por bocas alheias eu fico sabendo de ti

E silencio essa interminável saudade

Que lateja no peito noite e dia.

Porque te ausentas assim?...

Passo as noites vagando pela casa

Olhando as paredes,

Elas nada me dizem

Mas em tudo tu estás!

A solidão é um assombro

Que junto à tristeza

Vai minando-me as forças...

E imersa no vácuo, no buraco negro

Desse silêncio infindo,

Eu consigo ouvir tua voz ao longe

dizendo-me: "espera-me sorrindo"!

Denise Flor©

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 15/07/2013
Código do texto: T4387426
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