Sou o tejo
Sou a água do Tejo...
Que não é menos que um Atlântico novo.
Sou o teu tempo desconhecido e, triste...
Do viver querendo longe o que não mais existe.
E juntos somos assim: loucos e sem cursos...!
Perdidos no amor mais antigo... Vivendo sem tempo...
De sobejo, o pensamento...
Mas que findando a noite e, cá é outro dia, não te esquece um momento.
Sou a água dos teus olhos...
Misturadas aos oceanos e suas naus.
Sou um verso de braços abertos que vai saindo de Portugal.
Sou um gosto de rio e de mar...
Águas turvas de mais um cais,
Que vendo o amor partir, se entristece um pouco mais.
De Magela/Carmem Teresa Elias
(O barco indo e ficando a saudade)
Sou a água do Tejo...
Que não é menos que um Atlântico novo.
Sou o teu tempo desconhecido e, triste...
Do viver querendo longe o que não mais existe.
E juntos somos assim: loucos e sem cursos...!
Perdidos no amor mais antigo... Vivendo sem tempo...
De sobejo, o pensamento...
Mas que findando a noite e, cá é outro dia, não te esquece um momento.
Sou a água dos teus olhos...
Misturadas aos oceanos e suas naus.
Sou um verso de braços abertos que vai saindo de Portugal.
Sou um gosto de rio e de mar...
Águas turvas de mais um cais,
Que vendo o amor partir, se entristece um pouco mais.
De Magela/Carmem Teresa Elias
(O barco indo e ficando a saudade)