A FOTO É SEMENTE GERANDO SAUDADE!
Odir Milanez
Tentei te esquecer e jurei que o faria.
Do sonho poeta abusei dos misteres,
buscando o carinho de quantas mulheres
que amores quisessem do amor que eu queria.
Tentei te esquecer e esquecer poderia
se em tudo o que cria jurasse inverdade,
se mais não houvesse nenhuma ansiedade
fitando-te a face no quarto da gente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Querer não lembrar é o querer que desejo,
depois que assentiste tornar-se distante
e a falta se fez cada vez mais constante
até vir o instante invernal do despejo.
Lembrar não mais quero, mais nada eu almejo
que seja passível de cumplicidade,
se até do retrato onde reinas deidade,
tratei de distar meu olhar concedente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Difícil esquecer-te, bem sei. Entretanto,
tentando o impossível esse intento ousarei.
Não sei vencedor se de fato serei,
nem sei se depois vou lembrar outro tanto.
Não sei se entre nós haverá riso ou pranto,
se o pranto é mentira ou se o riso é verdade.
Só sei que no adeus de nós dois ninguém há de
esquecer do passado os anais, de repente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Vozeios suaves da voz, quem esquece?
Quem pode esquecer do noturno sorriso,
no exato momento, no instante preciso
do carma carnal onde o corpo se aquece?
Quem há de esquecer de oração, de uma prece
pedindo ao instante uma outra metade,
fitando uma foto, ou jurar inverdade,
tentando à saudade negar o que sente?
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade.
JPessoa/PB
05.07.2013
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor....
Odir Milanez
Tentei te esquecer e jurei que o faria.
Do sonho poeta abusei dos misteres,
buscando o carinho de quantas mulheres
que amores quisessem do amor que eu queria.
Tentei te esquecer e esquecer poderia
se em tudo o que cria jurasse inverdade,
se mais não houvesse nenhuma ansiedade
fitando-te a face no quarto da gente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Querer não lembrar é o querer que desejo,
depois que assentiste tornar-se distante
e a falta se fez cada vez mais constante
até vir o instante invernal do despejo.
Lembrar não mais quero, mais nada eu almejo
que seja passível de cumplicidade,
se até do retrato onde reinas deidade,
tratei de distar meu olhar concedente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Difícil esquecer-te, bem sei. Entretanto,
tentando o impossível esse intento ousarei.
Não sei vencedor se de fato serei,
nem sei se depois vou lembrar outro tanto.
Não sei se entre nós haverá riso ou pranto,
se o pranto é mentira ou se o riso é verdade.
Só sei que no adeus de nós dois ninguém há de
esquecer do passado os anais, de repente.
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade!
Vozeios suaves da voz, quem esquece?
Quem pode esquecer do noturno sorriso,
no exato momento, no instante preciso
do carma carnal onde o corpo se aquece?
Quem há de esquecer de oração, de uma prece
pedindo ao instante uma outra metade,
fitando uma foto, ou jurar inverdade,
tentando à saudade negar o que sente?
Enquanto a lembrança se afasta da mente,
a foto é semente gerando saudade.
JPessoa/PB
05.07.2013
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor....