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CONTRATEMPO
Chove forte, além, no tempo,
e com tanta intensidade,
que a chuva, num contratempo,
encharca a minha saudade.
Quase estou nocauteado
por notar-te tão distante,
meu olhar coxo e cavado,
mais a dor dilacerante.
No sem onde do até quando,
sem saber quando vai onde,
sempre e mais, vou te esperando,
se o toró d’água responde.
E chove e faz contratempo:
acho mesmo ser maldade
turvar-se e vir esse tempo,
a trovejar de saudade.
Mas, sendo a ti tão constante,
aqui, do banzé da chuva,
sei que, ainda, aí distante,
tu me és da destra a luva.
Fort., 29/06/2013.
CONTRATEMPO
Chove forte, além, no tempo,
e com tanta intensidade,
que a chuva, num contratempo,
encharca a minha saudade.
Quase estou nocauteado
por notar-te tão distante,
meu olhar coxo e cavado,
mais a dor dilacerante.
No sem onde do até quando,
sem saber quando vai onde,
sempre e mais, vou te esperando,
se o toró d’água responde.
E chove e faz contratempo:
acho mesmo ser maldade
turvar-se e vir esse tempo,
a trovejar de saudade.
Mas, sendo a ti tão constante,
aqui, do banzé da chuva,
sei que, ainda, aí distante,
tu me és da destra a luva.
Fort., 29/06/2013.