SAUDADES...
Saudades da infância onde o abraço de mãe tornava meu mundo seguro,
Da caixa de brinquedos que fazia minha felicidade,
Das tardes chuvosas e eu no meio das cobertas assistindo filmes,
E das lições da minha escolinha.
Por que o tempo passou, por que eu cresci?
Por qual caminho iniciei os erros?
Onde foi que me perdi,
Ficando sem direção?
Saudades de quando as velinhas no aniversário me entusiasmava,
Dos ralados na perna por ter caído brincando,
Das noites em que enquanto caçava vaga-lumes, as estrelas brilhavam no céu,
Da ansiedade de esperar pelo dia seguinte e ver como terminaria o desenho.
Crescer nem sempre é evoluir,
E as vezes chegamos no limite e temos que regressar,
Um dia você acorda e está só,
Sem super herói, sem sonhos, sem esperança...
Saudades de sorrir verdadeiramente,
Saudades de ter um porto seguro,
Saudades de sonhar,
Saudades, são tantas, são fortes, machucam... Saudades!