BALANÇO
Se vejo um balanço
E nele me sento
Eu sinto no vento
As mãos de papai...
Ele segurava
As correntes tão firmes
Me puxava e soltava
Para o meu vem e vai...
Quando o galeio
Então eu ganhava
Ele só empurrava
Minhas costas com as mãos
Eu voava aos céus
De olhos fechados
Tocava as nuvens
De puro algodão.
O ranger do balanço
Gravei na memória
Na história tão simples
Da criança que fui.
Ao ver um balanço
Me enxergo sentada
E a infância passada
À mente , me flui!