BALANÇO

Se vejo um balanço

E nele me sento

Eu sinto no vento

As mãos de papai...

Ele segurava

As correntes tão firmes

Me puxava e soltava

Para o meu vem e vai...

Quando o galeio

Então eu ganhava

Ele só empurrava

Minhas costas com as mãos

Eu voava aos céus

De olhos fechados

Tocava as nuvens

De puro algodão.

O ranger do balanço

Gravei na memória

Na história tão simples

Da criança que fui.

Ao ver um balanço

Me enxergo sentada

E a infância passada

À mente , me flui!

Tina Oliver
Enviado por Tina Oliver em 25/06/2013
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