Uma estrela solitária.
Vejo aquela estrela solitária,
Com todo seu brilho fulgente.
Alumia a noite de nostalgia,
Para meu coração clemente.
Sempre vem em noite escura,
Quando amiga Lua se retira,
Instante sublime de ternura,
São as lembranças de Itabira.
Lá no alto é uma testemunha
Solidária com minha solidão,
Se no peito crava uma cunha,
Inspira um verso de emoção.
Enfim quando a noite afundar,
A solitária estrela desaparecer.
Lançarei ao Céu o ultimo olhar,
Que se renovará no amanhecer.
Toninho.
15/06/2013
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A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana. (Carlos Drummond de Andrade)