POÇO DOS DESEJOS
Teu nome eu repeti,
Ainda há pouco.
Como eu gostaria de sair,
Deste incomodo sufoco.
Em querer tanto,
Quem nunca vem.
Não tenho descanso,
Para ir mais além.
Onde tudo se despede,
Em um breve sorriso.
Sou quase um herege,
Desprovido de juízo.
Tudo isto para você,
Que nem quis parar,
E tampouco perceber,
Um alguém que ainda há.
Por trás de um rosto,
Que segue intranquilo.
E lança uma moeda no poço,
Refazendo um pedido.
Então cruzei os dedos,
E não os meus braços.
Aonde falei comigo mesmo,
E agora o que eu faço?