Silêncio
Mas é no silêncio que vejo
o som da vida que segue.
No elo que se perde o ensejo,
de ser parte deste viver.
Silêncio que motiva e reclama
o som de vozes que no abstrato,
perdura no amargor da solidão
e vai ao íntimo do coração.
Silêncio que, no vagar constante,
os pensamentos trás de volta
De longe, no tempo que convicto
brincava e sempre a sonhar ficava.