Silêncio
SILÊNCIO
O sono fora interrompido
Pelo silêncio dos apaixonados
Um anjo acolheu um choro incontido
Saudade entrelaçada em seus braços
Foste para um local desconhecido
Onde não se nega meros abraços
O sono fora interrompido
Pelo silêncio dos apaixonados
Foi um ato covarde destemido
A beira da loucura em colapso
Como uma cólera imoral bandida
Bailou o amor em desconjunto ao compasso
O sono fora interrompido
Borboleta atenta...
Recepção de gala aos céus...
Diante de trovões...
Destruiu um coração perdido
De olhar antes contagiante agora vazio
Sem rumo e ânimo para viver
Sem o poder da ressuscitação para crer
Sem presença física
Apenas na espiritual
Difícil conviver assim
Partiu sem dizer adeus seu querubim
Tolos diziam a nossa forma carinhosa intensa
Rezo em respeito mútuo resultado no Silêncio
OBS: Poesia lançada no livro "Diamante Bruto" da Beco Editora em maio de 2013.