Silêncio

SILÊNCIO

O sono fora interrompido

Pelo silêncio dos apaixonados

Um anjo acolheu um choro incontido

Saudade entrelaçada em seus braços

Foste para um local desconhecido

Onde não se nega meros abraços

O sono fora interrompido

Pelo silêncio dos apaixonados

Foi um ato covarde destemido

A beira da loucura em colapso

Como uma cólera imoral bandida

Bailou o amor em desconjunto ao compasso

O sono fora interrompido

Borboleta atenta...

Recepção de gala aos céus...

Diante de trovões...

Destruiu um coração perdido

De olhar antes contagiante agora vazio

Sem rumo e ânimo para viver

Sem o poder da ressuscitação para crer

Sem presença física

Apenas na espiritual

Difícil conviver assim

Partiu sem dizer adeus seu querubim

Tolos diziam a nossa forma carinhosa intensa

Rezo em respeito mútuo resultado no Silêncio

OBS: Poesia lançada no livro "Diamante Bruto" da Beco Editora em maio de 2013.

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 05/06/2013
Reeditado em 05/06/2013
Código do texto: T4326229
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