Poema dos justos

Eles andam como se tudo fosse fácil

Como se o mundo se rendesse aos seu capricho

Saem à procura de uma mentira,

de um motivo.

Caem no sono dos justos,

mas acordam culpados,

julgados pelos quatro ventos.

Detentos de uma pátria amarga

sonham o sonho dos justos,

mas estão exauridos.

Minhas lágrimas encharcaram a solidão,

encharcaram este papel,

mas hoje sorrio no silêncio.

Pensamentos sussurram a esperança em minha vida.

Cantam sonhos de uma saudade eterna.

Para onde você foi e por quê?

Cachoeiras de Macacu, 15 de fevereiro de 2013.

Jessica Alvez
Enviado por Jessica Alvez em 01/06/2013
Código do texto: T4319750
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