SAUDADE
SAUDADE
Por Heronildo Vicente
Saudade bateu, tanto que doeu;
As pernas bambeou,
E o vento entre os dedos escapou
E a saudade, simplesmente dominou!
Saudade de ti, de seu afago
De entregar em seu abraço,
Fulguras o florão, longe de teu regaço,
Padre nosso, ave Maria, estou no espaço!
Saudade esta que enlouquece
Pobre poeta, parece marionete
Entristece, e se esquece
E a saudade fenece!