Cheiro de saudade

Observando cada canto daquele pequeno lugar...

Tudo me chamava a atenção, e eu via vida em cada máquina, em cada objeto.

O cheiro daquele pequeno espaço entrava pelas entranhas da respiração, e eu sentia uma leveza sem igual.

E naquele banco eu sentia que tudo aquilo não era novo para mim...

Eu pertencia aquele espaço também... não sei como, mas pertencia. Nas noites

eu sempre visitava aquele espaço e sentava naquele banquinho... Eu adorava tudo aquilo. Era arte, era sobrevivência, era força, era cheiro, era gestos, era o olhar, era parte de mim. A parte que eu não conhecia.

Lucinda Frota Alves

Lucinda Frota
Enviado por Lucinda Frota em 18/05/2013
Código do texto: T4296476
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