O amor entre nós acabou
Às vezes, eu penso que o tempo parou,
E me colocou entre as luzes do semáforo,
Para olhar a tua meiga face dentro de mim,
Que rasga as minhas vestes em prantos,
Lançados no véu do entardecer sem esquecer,
Este cruel vale de desgostos que me invadem,
Abrindo uma estrada de tantos desenganos,
Outrora na primeira estação dos meus sonhos,
E vejo mais uma vez que você está presente,
Nas laterais dos meus desejos em cada adeus.
Eu queria voltar o tempo e dizer que te amo,
Mesmo que as horas não retornassem aqui,
Vou deixar escrito no papel os versos de amor,
Derramados em cada letra sofrida na minha dor,
O que foi e se foi na mesma cor do meu viver,
E sinto que as horas não passam nos dias,
E os dias escurecem em cada lágrima caída,
Onde o meu sufoco me derruba em saudades,
Adiantando em cada pingo na minha face,
Contraindo na sensação do que se passou.
Olho o sol em cada manhã que me busca,
Entre o clarão desse fulgor, sinto a sua falta,
As suas mãos macias e carinhosas de afetos,
Apertando o meu corpo nas curvas do silêncio,
Que noto na mente cada pedacinho de apego,
Enfileirando nos meus olhos essa consternação,
Não será fácil esquecer os nossos momentos,
Entre os beijos acalorados de tantas paixões,
Que magoam a abertura de minhas pálpebras,
Num aperto que machuca mais o meu coração.
A tarde entra e sai pela janela dos meus sentidos,
E vem a noite alargando a agonia por não tê-la aqui,
É como se fosse um dia infinito sem olhar para trás,
Ainda posso avistá-la na saída do colégio sem nada dizer,
Que as lembranças ficarão molhadas na tinta do meu lápis,
Ao escrever o teu nome junto ao meu por estes versos,
Cinzentos e negros de dor que não se afastam de mim,
Saindo no beco de cada travessia os meus pensamentos,
Eu também posso falar ao vento todo o meu sofrimento,
Levando aos teus sonhos que eu também digo adeus.
Escrita em 14 de setembro de 1976
Vìdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=MqUU08FAPY8
Às vezes, eu penso que o tempo parou,
E me colocou entre as luzes do semáforo,
Para olhar a tua meiga face dentro de mim,
Que rasga as minhas vestes em prantos,
Lançados no véu do entardecer sem esquecer,
Este cruel vale de desgostos que me invadem,
Abrindo uma estrada de tantos desenganos,
Outrora na primeira estação dos meus sonhos,
E vejo mais uma vez que você está presente,
Nas laterais dos meus desejos em cada adeus.
Eu queria voltar o tempo e dizer que te amo,
Mesmo que as horas não retornassem aqui,
Vou deixar escrito no papel os versos de amor,
Derramados em cada letra sofrida na minha dor,
O que foi e se foi na mesma cor do meu viver,
E sinto que as horas não passam nos dias,
E os dias escurecem em cada lágrima caída,
Onde o meu sufoco me derruba em saudades,
Adiantando em cada pingo na minha face,
Contraindo na sensação do que se passou.
Olho o sol em cada manhã que me busca,
Entre o clarão desse fulgor, sinto a sua falta,
As suas mãos macias e carinhosas de afetos,
Apertando o meu corpo nas curvas do silêncio,
Que noto na mente cada pedacinho de apego,
Enfileirando nos meus olhos essa consternação,
Não será fácil esquecer os nossos momentos,
Entre os beijos acalorados de tantas paixões,
Que magoam a abertura de minhas pálpebras,
Num aperto que machuca mais o meu coração.
A tarde entra e sai pela janela dos meus sentidos,
E vem a noite alargando a agonia por não tê-la aqui,
É como se fosse um dia infinito sem olhar para trás,
Ainda posso avistá-la na saída do colégio sem nada dizer,
Que as lembranças ficarão molhadas na tinta do meu lápis,
Ao escrever o teu nome junto ao meu por estes versos,
Cinzentos e negros de dor que não se afastam de mim,
Saindo no beco de cada travessia os meus pensamentos,
Eu também posso falar ao vento todo o meu sofrimento,
Levando aos teus sonhos que eu também digo adeus.
Escrita em 14 de setembro de 1976
Vìdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=MqUU08FAPY8