Relíquias do Tempo.
A pequena casa presa na moldura na parede,
E a face de criança que não me pertence mais
As cartas que hoje são apenas relíquias
De um suspiro obsoleto do tempo.
Andávamos de mãos dadas,
As faces ao vento... um frio no peito,
O amor na ponta dos lábios.
A sua silhueta completando a minha
Ao pôr do sol.
Éramos felizes, mas não entendíamos
A extensão dessa felicidade.
Porque as vezes não entendemos o que temos em mãos?
A felicidade é pequena e nos acompanha,
Mas a nossa cobiça pelo grande
Nos distância dela,
Ai quando nos damos conta que a tínhamos,
É porque na verdade já a perdemos.