Dona Marta
E a menina que regava um infinito jardim e sonhava com palhaços.
“Dona Marta, mas que vontade de brincar”
No meu jardim
Minha flor floresceu
E meu corpo cedeu
Minha idade fugiu
E minha infância sumiu
“Mas Dona Marta que vontade de dar”
E a chama logo acendeu
E tudo queimou
E a flor não agüentou
E um botão precoce gerou
“Mas Dona Marta, que vontade de chorar.”
(amos)