Dona Marta

E a menina que regava um infinito jardim e sonhava com palhaços.

“Dona Marta, mas que vontade de brincar”

No meu jardim

Minha flor floresceu

E meu corpo cedeu

Minha idade fugiu

E minha infância sumiu

“Mas Dona Marta que vontade de dar”

E a chama logo acendeu

E tudo queimou

E a flor não agüentou

E um botão precoce gerou

“Mas Dona Marta, que vontade de chorar.”

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 16/04/2013
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