Essa saudade de amor...

saudade sempre é tanta,

desliza e desbanca a

insegurança e fragilidade;

brinca com a insônia e

esbanja naturalidade;

não tem noção quão

tamanho ocupa na

inquieta impaciência

e no estrago amargo

na madrugada;

navegando a revelia

apodera-se das linhas e

entrelinhas, adentra na

magia da lua escondida

que o coração enxerga

alegrando a dor que

sangra na sensibilidade

de querer amar e ser feliz;

ouço na boca do mundo

meu grito mudo a sussurrar

baixinho em teu ouvido...

eu te amo, te amo e te amo.

Marisa de Medeiros