Na minha memória
Uma vez, houve uma a tarde,
quando os olhares sorriam satisfeitos
e as bocas falavam com a mesma língua.
O sol brilhava manso no horizonte,
a brisa soprava leve entre as colinas
e o rio seguia o curso da existência.
Mas veio a noite e tudo escureceu.
Nem estrelas havia num céu fechado.
E os olhares foram perdidos no nada,
e as línguas se fecharam em outras bocas.
O que havia daquela tarde se foi, perdido.
O reecontro ficou no tempo de outra história.
E a saudade deixou o sonho adormecido...
na minha memória.