Na minha memória

Uma vez, houve uma a tarde,

quando os olhares sorriam satisfeitos

e as bocas falavam com a mesma língua.

O sol brilhava manso no horizonte,

a brisa soprava leve entre as colinas

e o rio seguia o curso da existência.

Mas veio a noite e tudo escureceu.

Nem estrelas havia num céu fechado.

E os olhares foram perdidos no nada,

e as línguas se fecharam em outras bocas.

O que havia daquela tarde se foi, perdido.

O reecontro ficou no tempo de outra história.

E a saudade deixou o sonho adormecido...

na minha memória.

IMBRANATTO
Enviado por IMBRANATTO em 12/04/2013
Código do texto: T4236347
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