MIRAGEM
Hoje eu a vi,
De longe mais nítida.
Antes de se extinguir,
E ser somente estatística.
Não foi areia em meus olhos,
Que me cegou por instantes.
Mas pela forma que te evoco,
Que a dissipa do meu alcance.
Procuro por todos os lados,
Sinais que me levem até você.
Mas não existe um lábaro,
Indicando para aonde mover.
Pois diante de mim só surge,
Quando insulto meu coração.
E a saudade então aturde,
Como tempestade de verão.
Seria bom se fosse verdade,
A tua presença sem litígio.
Para que tudo não se acabe,
Por um longo período.