do finito ao infinito...
oito anos... saudades.
oito outonos... e renovo-me e cresço com a necessária ausência tua.
oito invernos... e não tenho mais o teu abraço para aquecer-me.
oito verões... e és a minha luz do sol a guiar-me por passos teus.
oito primaveras... e todas as flores que vejo e toco e cheiro és tu.
oito segundos eu queria... para apenas mais um abraço.
oito... deito-o em meu pensamento... e tem a forma do infinito.
o meu infinito amor... és tu.
tu vieste num lindo setembro... e foste num abril chuvoso. tão breve.
e iluminaste a tudo o que deste a vida e tocaste com o teu amor.
e retornaste... alma criança a tua... simples e linda...
ao colo amoroso do nosso Pai.
espera-me... para o nosso abraço infinito.
oito que deito-o... o infinito...
do infinito amor meu.
Karla Mello
04 de Abril de 2013