Morreu
Ler em uma lápide o teu nome escrito.
Ver quando a terra em teu rosto pesar.
Escorre uma lágrima de um olhar contrito.
Há nos lábios a vontade de dizer,
Dizer tudo que não foi dito
Mas já não há... já não é.
E enquanto a matéria no solo se esvai
De olhos fechados consigo te ver
Como se estivesse à distância de um abraço,
De um afago,
De um adeus.