o velho do topo da montanha
http://youtu.be/xnSp_JbvzqE
do ciclo de poemas cromaticos ,onde o autor se utiliza de uma cor no verso para expressar um sentimento ou algo...
O velho do topo da montanha
Meus Deus,não sei a razão primeira
O velho tirou de minhas mãos,a flor
Ofertou branca pedra da cordilheira
O que poderia ,pois,imaginar ,supor?
Levou-me,assim,lento, ao topo do mundo
Onde tudo parecia tão belo e pequenino
Ecoava um silencio de um azul profundo...
Folhas umedecidas, frescor d’orvalho fino
Que,antevendo o secreto e obscuro destino
Disse-me,enfim,com palavra suave, amena
“Tua alma,mosca que pousa no mel,é desatino
Afoga-se em inebriante doçura,amargo poema”
O que falar,posto que antevia a dolorosa sina
Ah!A face transfigurou,imagem que não me sai!
Qual diáfano vulto desaparecia sob densa neblina
Mas,doce voz,amigo sussurro diz:”Sou seu pai”...
Percebia,que algo estremecia em minha mão
Ah!que a branca pedra tornara-se alva cotovia!
E em seu alegre canto,jamais,entoado até ,então
Saudade do que restara de mim,senti naquele dia...
ps; esta é a segunda homenagem que dedico a meu pai que está com 94 anos
lucido,mas,querendo desaparecer na "neblina"
http://youtu.be/xnSp_JbvzqE
do ciclo de poemas cromaticos ,onde o autor se utiliza de uma cor no verso para expressar um sentimento ou algo...
O velho do topo da montanha
Meus Deus,não sei a razão primeira
O velho tirou de minhas mãos,a flor
Ofertou branca pedra da cordilheira
O que poderia ,pois,imaginar ,supor?
Levou-me,assim,lento, ao topo do mundo
Onde tudo parecia tão belo e pequenino
Ecoava um silencio de um azul profundo...
Folhas umedecidas, frescor d’orvalho fino
Que,antevendo o secreto e obscuro destino
Disse-me,enfim,com palavra suave, amena
“Tua alma,mosca que pousa no mel,é desatino
Afoga-se em inebriante doçura,amargo poema”
O que falar,posto que antevia a dolorosa sina
Ah!A face transfigurou,imagem que não me sai!
Qual diáfano vulto desaparecia sob densa neblina
Mas,doce voz,amigo sussurro diz:”Sou seu pai”...
Percebia,que algo estremecia em minha mão
Ah!que a branca pedra tornara-se alva cotovia!
E em seu alegre canto,jamais,entoado até ,então
Saudade do que restara de mim,senti naquele dia...
ps; esta é a segunda homenagem que dedico a meu pai que está com 94 anos
lucido,mas,querendo desaparecer na "neblina"