AO CAIR DA TARDE
Ao cair da tarde!
Sentava-me despreocupado
Porém as vezes bem cansado
Entre duas laranjeiras
Sozinho há meditar.
Mas um dia envelheceram!
Suas laranjas pecaram
Seus galhos com o tempo cairam
Ceifaram-no depressa
Plantaram outras em seus lugares.
Aquele banquinho não existe mais
Nem a rede que era companheira
Resta-me essa saudade maneira
Daqueles belos momentos
Que o tempo deixou mais atrás.
José Antonio S. Cruz