AO CAIR DA TARDE

Ao cair da tarde!

Sentava-me despreocupado

Porém as vezes bem cansado

Entre duas laranjeiras

Sozinho há meditar.

Mas um dia envelheceram!

Suas laranjas pecaram

Seus galhos com o tempo cairam

Ceifaram-no depressa

Plantaram outras em seus lugares.

Aquele banquinho não existe mais

Nem a rede que era companheira

Resta-me essa saudade maneira

Daqueles belos momentos

Que o tempo deixou mais atrás.

José Antonio S. Cruz

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 23/03/2013
Código do texto: T4203400
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