MEU VELHO FADO
Ai, Mouraria dos fados
tradicionais...do fado
do marinheiro que já não
escuto mais...
Ai que saudades da
Alfama, da Graça e da
Madragoa aonde o fado
morava e existia...se
existe não sei mais...
Mas, saudade mesmo
das morenas que cantavam
meu fado e comigo bebiam...
Deusas do meu encanto
aonde estão que não as
escuto, e não tenho paz...
Ah! quantas eu almejei
e não tive...tantas tive
e não amei...
Ai que saudades do Tejo,
que um dia ainda almejo
poder navegar...e não
é só desejo...
Saudade alucinada de ouvir
o meu fado em forma
desgarrada, na madrugada
desvairada...ah! que saudades
de ti meu avô...PORTUGAL...!
Inspirado no verso: A VIDA TRANSFORMA-SE EM LINDO FADO, de
minha amiga a poetisa ESTRELA RADIANTE, grato...