Quando bate a saudade.
Como eu já disse, toda estória tem uma poesia.
Veja o que aconteceu com meu primo,quando bateu saudade.
A gente é jovem e viaja no embalo,
mas essa de São Paulo, Pra mim, não dá mais não!
Pois a saudade quando bate, com ela ninguém pode!
Vou voltar a criar bode, lá no meu velho sertão.
Diga a mainha, que a passagem está comprada.
E dia dez de madrugada, vou me arribar daqui!
Só tenho pena da coitada da Chiquinha.
Uma filha da vizinha, com a qual me envolvi.
Porém o tempo sempre foi bom companheiro.
E com certeza bem ligeiro, ela vai me esquecer.
E novamente vai chegar outro baiano,
que cometeu o mesmo engano, e com ela se envolver.
Um abraço, Agreste Cilva.