Palavras ao vento...

Entre ruínas busco a causa

Da tua tão abstrata presença

Vacilantes brumas, sem destino.

Ao sabor do vento

Neblina desmoronada pelo brilho

De tua essência...

Um fragor ressoando numa torrente

De paixões perdidas...

Palavras revoavam quais

folhas ao vento

Na contradição distraída de serem

As lembranças perfeitas

Que continuam alem de ti...

Quem sabe talvez... de nós

Dos amanheceres...

Daqueles dias

De saudade...

De Paixão...

Dos sonhos tatuados no coração!