RENDO-ME
Eu disse que não voltaria,
Mas, estou aqui,
Eu disse que te esqueceria,
Tentei...
Mas, não consegui,
Andei por caminhos incertos,
Naveguei por mares sombrios,
Achava que eu era esperto,
Que venceria o medo e o frio,
Quando cai em mim percebi,
Estava completa (mente) só,
Em meio às tempestades,
Do meu deserto.
E foi nesse exato momento,
No cúmulo da incapacidade,
Entre a cruz e o tormento,
Entre a dor e a saudade,
Que eu me indaguei;
Para que tudo isso?
Para que tanto sofrer?
Se existe alguém que me ama,
E é tudo que eu preciso,
Para que a minha chama,
Volte acender,
Nessa minha (des) semeadura,
Plantei joio e não o trigo,
E agora,
No auge da minha desventura,
Rendo-me a ti,
Minha senhora,
Em busca de abrigo.
Eu disse que não voltaria,
Mas, estou aqui,
Eu disse que te esqueceria,
Tentei...
Mas, não consegui,
Andei por caminhos incertos,
Naveguei por mares sombrios,
Achava que eu era esperto,
Que venceria o medo e o frio,
Quando cai em mim percebi,
Estava completa (mente) só,
Em meio às tempestades,
Do meu deserto.
E foi nesse exato momento,
No cúmulo da incapacidade,
Entre a cruz e o tormento,
Entre a dor e a saudade,
Que eu me indaguei;
Para que tudo isso?
Para que tanto sofrer?
Se existe alguém que me ama,
E é tudo que eu preciso,
Para que a minha chama,
Volte acender,
Nessa minha (des) semeadura,
Plantei joio e não o trigo,
E agora,
No auge da minha desventura,
Rendo-me a ti,
Minha senhora,
Em busca de abrigo.