Quando a luz do sol abandonar meus olhos...
Quando a luz do sol abandonar meus olhos...
E meus dedos não mais sentirem...
Quando o sabor amargar a boca...
Quando minha pele não mais corar
Quando minhas memórias...
Forem maiores que meus sonhos...
Quando meus desejos saltarem por meus pulsos...
Quando eu nada mais for...
Quando “ser” será lembrança...
Quando tudo perder...
Quando o ar fugir de mim
Quando as cores não pertencerem mais aos céus...
Quando eu não mais sonhar...
Quando eu não mais sorrir...
Quando eu não mais chorar...
Quando eu não mais sentir...
Deite sobre mim esta terra
Cubra-me com o manto...
Agora que passou o rir e o pranto
Agora livre do corpo, da cela...
Deixo partir, lembranças... descanso