DE TANTO TANTO

Tanto te amei

Que tranquei minha vida em tuas canções

E em tua alcova de cetim.

Tanto me dei

Que me fiz prisioneiro

De uma paixão sem fim.

Tanto labutei

Que quando quebrou o encanto

O desengano pranteou uma taça de gim

Tanto te procurei

Que de tanto, de tanto caminhar

Me perdi de mim.

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 09/08/2005
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